Retrospectiva Day 1

Boa dia próprios leitores – Gi

Depois de um bom tempo sem postar, resolvemos retomar com um tema pertinente a moda: SPFW – Inverno 2015.

Estaremos de pertinho acompanhando os desfiles, backstage e corredores da tenda do maior evento de moda do Brasil.

Esse post vai não só para quem ainda não conferiu os desfiles do primeiro dia, mas também para quem quer ter uma visão mais geral das coleções apresentadas.

Animale

A inspiração da marca foi na Rota da Seda, que sai de Istambul, passa por vários países da Ásia Central até chegar ao extremo oriente da China.
Com a estréia de Vitorino Campos, a silhueta é bem feminina, marcada por fendas, decotes e recortes estratégicos. Tecidos com seda, lã, veludos, telas são os mais apresentados.
Os acessórios apresentam caráter artesanal, com uso de camurça e craquelê, assim como o couro. Cores em tons terrosos, poucos peças e detalhes em cores mais saturadas.

Agência Fotosite/Divulgação

Uma

Silhuetas assimétricas, amarrações que as alongam e modernizam. As cores foram inspiradas em minerais como argila, cimento, pedras, e preto; também tons intenso de vermelho e tangerina. A escolha de materiais foram para passar leveza e contemporaneidade.

Agência Fotosite/Divulgação

Victor Dzenk

A grande inovação do desfile de Victor Dzenk foi a parceria com a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador.
O mundo equestre foi inspiração para sua coleção Inverno 2015.
Franjas, comprimentos longos e mídis, calças, camisaria, quimonos e alfaiataria são elementos essenciais em seu desfile.

Agência Fotosite/Divulgação

Tufi Duek

Eduardo Pombal traz como referência a figura dos vickings no conceito e nos detalhes. Os acabamentos em metal mostram a força dessa inspiração e também acrescentou um ar de rock’n roll.
Entre vestidos, saias e macacões encontra-se materiais como crepe de lã, cores como preto, verde e vinho.
Coleção rica em detalhes criada por um importante formador de opinião na moda brasileira.

Agência Fotosite/Divulgação

Pat Bô

Inspirada em uma das culturas mais tradicionais do continente europeu, a civilização Celta, Patricia Bonaldi busca equilíbrio entre a leveza das dançarinas irlandesas com o peso das armaduras medievais.
Coleção repleta de estampas, bordados, mistura de tecidos estruturados com outros mais leves.

Agência Fotosite/Divulgação

Cavalera

Temática nada literal, usada de forma super criativa: Releitura do conto “João e Maria”, dos irmãos Grimm.
O João, representado por Bruno Gagliasso, e a Maria da Cavalera formam um casal em total sintonia de estilo.
Podemos anotar cores como o azul em vários tons, nude, dourado, vinho e preto. Coleção com várias estampas, detalhes em xadrez, babados e tranparências.